segunda-feira, 18 de novembro de 2013

QUESTÕES SOBRE O REINO MONERA:

01) (UFLA/2009) As bactérias apresentam os mecanismos de transferência de genes, transformação, transdução e conjugação, que aumentam a diversidade genética. Com relação a esses processos, assinale a afirmativa CORRETA. 
a) A transdução consiste na transferência de fragmentos de DNA diretamente de uma bactéria doadora para uma receptora. 
b) A conjugação ocorre pela transferência de fragmentos de DNA de uma bactéria para outra por meio de vírus (bacteriófagos). 
c) A transformação bacteriana se dá pela absorção de fragmentos de DNA que estão dispersos no ambiente, provenientes de bactérias mortas e decompostas. 
d) A transdução é um processo em que o material genético é transferido através de um canal que conecta duas bactérias denominado “pelo sexual” ou “pili”. 

02) (UFF/2007) O Governo da Indonésia aprovou um fundo de 1 bilhão de rúpias (US$ 1,1 milhão) para os trabalhos humanitários no sul da ilha de Java, região devastada por uma tsunami, que causou cerca 350 mortes e deixou milhares de desabrigados.  
Eventos catastróficos decorrentes de alterações climáticas em nosso planeta podem causar enchentes em algumas regiões. As autoridades desses locais se preocupam, geralmente, com a contaminação da água pela urina de ratos infectados.
a) Leishmania sp
b) Leptospira sp
c) Mycobacterium leprae
d) Trypanosoma cruzi
e) Schsitosoma mansoni

03) (UFPB-SERIADO/2005) A seguir, estão listadas características de três diferentes grupos de arqueobactérias ou arqueas: termófilas extremas (ou termoacidófilas), halófitas extremas e metanogênicas.
I. São anaeróbicas estritas e importantes decompositoras de matéria orgânica, sendo
comuns em áreas pantanosas desprovidas de oxigênio.
II. São encontradas em estações de tratamento de lixo e no aparelho digestório de cupins e herbívoros.
III. Ocorrem em lagoas rasas de evaporação, formadas por água do mar, nas quais se obtém o sal de cozinha.
IV. Obtêm energia da oxidação do enxofre, sendo quimiossintetizantes e ocorrem em fontes termais ou fendas vulcânicas, localizadas nas profundezas oceânicas. 
A correspondência entre as características descritas e os três grupos de arqueobactérias está corretamente apresentada em:

TERMÓFILAS EXTREMAS
HALÓFITAS EXTREMAS
METANOGÊNICAS
a)
IV
II
I e III
b)
I e II
III
IV
c)
IV
III
I e II
d)
IV
II e III
I
e)
II e III
IV
I

04) (UFC/2002)
Em relação às bactérias, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(   ) As bactérias têm sido usadas pela engenharia genética na síntese de peptídios humanos como a insulina e o hormônio de crescimento.
(   ) As bactérias causam muitas doenças sexualmente transmitidas, como o herpes simples, a meningite e a sífilis.
(   ) Em geral as bactérias trazem mais benefícios do que prejuízos para os seres humanos e para a biosfera.
Assinale a alternativa que contém a seqüência correta.
a) F V F 
b) V F V 
c) F F V 
d) F V V 
e) V V V

05) (UFSCar/2002)  A Escherichia coli é uma bactéria procarionte. Isto significa que esta bactéria
a) é parasita obrigatório.
b) não apresenta ribossomos.
c) não apresenta núcleo organizado.
d) não apresenta DNA como material genético.
e) nunca apresenta parede celular (esquelética).

06) (UFV/2004)Considere as seguintes afirmativas:
I  . Cólera, rubéola e botulismo são exemplos de infecções bacterianas.
II . Bactérias se reproduzem principalmente por meio de conjugação, um mecanismo de reprodução assexuada.
III. Bactérias possuem um único cromossomo. Entretanto, podem conter material genético adicional na forma de plasmídeos.
IV . Existem bactérias cujo habitat natural apresenta temperatura em torno de 72ºC.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:
a) I e II.
b) II, III e IV.
c) III e IV.
d) II e III.
e) I, II e III.

07) (UFOP/2005) Bactérias, fungos e vírus são agentes causadores de diversas patologias.
Qual das opções abaixo mostra doenças causadas por bactérias?
a) tuberculose e tétano
b) gastroenterite e malária
c) sífilis e sarampo
d) varíola e tétano

GABARITO:
01-C
02-B
03-C
04-B
05-C
06-C
07-A

Vérsia Machado

terça-feira, 12 de novembro de 2013

VERMINOSES

Verminose  é uma infecção intestinal provocada por agentes específicos, conhecidos como parasitas, especialmente endoparasitas (parasitas que habitam o interior do organismo do hospedeiro). Esta é uma doença frequente e de difícil controle por parte dos órgãos públicos, que acomete humanos e também animais.
Afeta adultos e crianças, de todas as idades, ambos os sexos e todas as classes sociais. Suas consequências podem resultar em prejuízos à saúde do paciente, podendo levar a óbito.
A contaminação ocorre de diversas formas, mas a mais comum é por meio da ingestão de alimentos ou água contaminada ou através da pele quando há pequenos ferimentos.
Os tipos de verminoses mais frequentes são:
Os sintomas mais comumente encontrados nos casos de verminose são: cólicas abdominais, enjôo, mudança do apetite, falta de disposição, fraqueza, diarréia, vômito, perda de peso, anemia, febre e problemas respiratórios.
A principal conseqüência da verminose é a desidratação, resultante da diarréia e do vômito, que ocorrem nas fases agudas da doença. Existem outros problemas decorrentes dessa doença, como obstrução intestinal, retardo dodesenvolvimento físico, comprometimento do comportamento na infância, e anemia progressivamente mais grave.
O tratamento é feito com fármacos antiparasitários específicos para o parasita em questão. A prevenção ainda é a melhor forma de proteger a saúde contra as verminoses, e pode ser feita através da adoção de medidas simples, como:
  • Lavar bem as mãos sempre que usar o banheiro e também antes das refeições;
  • Beber apenas água filtrada ou fervida;
  • Levar bem os alimentos antes do preparo, especialmente quando foram consumidos crus;
  • Andar sempre calçado;
  • Comer apenas carne bem passada;
  • Comer apenas em locais limpos;
  • Realizar exames parasitológicos e tomar vermífugos regularmente;
A comunidade também deve fazer o seu papel, por meio da educação sanitária, proibindo a utilização de fezes humanas como adubos, fornecendo saneamento básico para toda população, além de moradias compatíveis com uma vida saudável.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

CLONAGEM HUMANA


A clonagem é a imitação perfeita de um mecanismo de reprodução assexuada – ato multiplicador realizado por organismos unicelulares ou portadores de poucas células, sensíveis a qualquer mudança no meio ambiente. Este método reprodutor gera seres geneticamente idênticos à matriz utilizada.
O processo da clonagem humana é ainda amplamente controvertido e considerado por muitos um procedimento despojado de ética. Grande parte das religiões considera esta prática criminosa, pois só a Deus cabe a criação dos seres vivos. A clonagem tem sido discutida com mais ardor nos últimos tempos, em conseqüência dos debates que se desenvolveram em torno da legalização ou não das células-tronco. Estas surgem logo depois da fecundação, quando o resultado da união do óvulo e do espermatozoide se auto-reproduz. Posteriormente, estas células se dividem funcionalmente. As que estão na esfera exterior formam a placenta e a bolsa amniótica. As localizadas interiormente, mais adaptáveis, se metamorfoseiam nos mais diversos tecidos, que comporão o novo organismo. Estas são  como as células-tronco, que deixarão de exercer essa função assim que continuarem a se multiplicar.
O caso da ovelha Dolly comprova que é possível restituir às células adultas o poder de, uma vez novamente programadas para tal, se transformar mais uma vez em células-tronco. Foi esse fator que permitiu a criação deste clone, a partir do DNA extraído de uma célula mamária madura. Quando se compreende este processo, torna-se mais fácil entender de que forma se distinguem as várias modalidades de clonagem identificadas até agora.
A clonagem natural, fruto das reproduções assexuadas, ocorre de acordo com as leis da própria Natureza, em bactérias, alguns mamíferos, como o tatu, e raramente nos gêmeos univitelinos. Os seres resultantes desta reprodução possuem a mesma riqueza genética.
Na clonagem induzida artificialmente tira-se da célula seu núcleo e do óvulo sua membrana. O produto desta experiência é inserido em uma barriga alugada para gerar o feto resultante, ou mantido em um laboratório para a transformação em células-tronco.
A clonagem reprodutiva pressupõe que uma célula formadora de tecidos – conhecida como somática – seja transportada para o interior de um óvulo esvaziado de seu conteúdo, ou seja, dos cromossomas e de seus genes. Uma vez unidas estas células, será gerado um futuro embrião, que se desenvolverá se for inserido no útero materno. Há problemas com esta técnica, pois esta transferência celular pode provocar distúrbios estressantes, chegando a causar uma alta taxa de mortalidade entre os ovos que recebem as células somáticas.
Durante a clonagem embrionária, mais experimentada em animais do que em humanos, reproduz-se o feto pesquisado, para que assim se obtenha gêmeos, trigêmeos, entre outros, procurando imitar o que se percebe na Natureza.
A clonagem terapêutica é a mais debatida atualmente, pois as células nela produzidas não serão direcionadas para o ventre materno, e sim a pesquisas que visam a utilização de células-tronco, para a formação de tecidos iguais aos daquele que doou a célula adulta. Estes eliminam qualquer possibilidade de rejeição em um provável transplante. O procedimento é semelhante ao da clonagem reprodutiva, porém com outros fins que não a gestação de um bebê.
A clonagem humana oferece benefícios e riscos que têm sido pesados e avaliados exaustivamente nos debates realizados pelas mais variadas esferas da sociedade e do conhecimento. Vários países, como Espanha, Grécia e Itália, proíbem qualquer pesquisa neste sentido, enquanto outros, como Portugal, nem mesmo concebem a ideia da realização de uma clonagem de embrião humano. Já nos EUA foram efetuadas experiências anteriores, com fins acadêmicos.

Por: Vérsia Machado

sexta-feira, 1 de novembro de 2013


A ORIGEM DA VIDA


Quem somos, de onde viemos, a que viemos e para onde vamos são questionamentos que permeiam a nossa espécie desde os tempos mais remotos, sendo retratados, inclusive, em pinturas rupestres e mitos bem antigos. 

Muitos filósofos e cientistas dedicaram suas vidas a estudos que buscavam compreender algumas dessas questões ou, pelo menos, trazer respostas mais adequadas e que melhor confortassem nossas mentes.

Atualmente, a teoria do Big Bang é a que melhor contempla, na ciência, essas nossas indagações sobre a origem do universo. Ela postula que o universo foi formado a partir da explosão de um grão primordial muito denso e quente e que permanece em constante expansão desde que tal evento ocorreu.

Quanto à origem da vida, há muito tempo acreditava-se que todos os seres vivos surgiam por abiogênese, ou seja: a partir da matéria bruta. Essa teoria, chamada de abiogênese, possuía muitos adeptos, como Aristóteles, mas deixou de ser aceita em meados do século 19, graças a experimentos como o de Redi, Joblot, Neddham, Spallanzani e Pasteur.

Com a derrubada da abiogênese, surgiram duas novas explicações para o surgimento da vida em nosso planeta, sendo que, para muitos cientistas, elas se complementam. Uma delas, chamada de Teoria da Panspermia Cósmica, diz que a vida teve origem a partir de seres vivos e/ou substâncias precursoras da vida, oriundos de outras regiões do universo. A outra é a Teoria da Evolução Química ou Molecular, que postula que a vida surgiu a partir do processo de evolução química de compostos inorgânicos, dando origem a moléculas orgânicas e, depois, às primeiras e mais simples formas de vida.

Atualmente, a hipótese melhor aceita é a de que os primeiros seres vivos eram autotróficos e não heterotróficos. Isso porque, para diversos estudiosos, não havia moléculas orgânicas em quantidade suficiente para que os primeiros seres vivos tivessem condições de sobreviver até que surgisse a autotrofia. Assim, estes seriam quimiolotoautotróficos, tal como algumas archeas, retirando seu alimento a partir da energia liberada em reações químicas entre compostos inorgânicos. Hoje, acredita-se que todos os seres vivos surgiram por meio de processos evolutivos, a partir de espécies preexistentes, e continuam sujeitos a transformações. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Reino Monera

O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.

 

Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).

 Por : Loren Nathalie

sexta-feira, 8 de março de 2013

Olá pessoal !

Esse blog tem a missão de ajudar a todos aqueles que querem aprender um pouco mais sobre a matéria de biologia, tirando dúvidas, resolvendo questões, postando vídeo aulas e Muito mais.

Blogueiras:
Luana Andrade
Versia Machado
Loren Nathalie

Colégio Guadalupe
Turma 3º Ano A